segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Impressões sobre Africa do Sul

Não sei se é pelo termo de comparação ser Moz, um exemplo rudimentar da desorganização, senão, mas achei África do Sul um país civilizadíssimo, a Europa como nós dizíamos. Senti que A. do Sul era um país cuidado, que preserva o seu ambiente, que promove o turismo, que se rege por regras não fortuitamente. Por exemplo assim que passámos a fronteira recebemos folhetos turísticos, o que mostra o seu interesse em se promoverem; mais à frente fomos parados por uma operação de stop, de mulheres policia apenas, que já não são tão descaradamente corruptíveis com “refrescos”, as estradas são novas e arranjadas, já não são esburacadas e com ar de estradas nacionais secundárias. As regras de trânsito são respeitadas, vimos imensas operações com radares de velocidade, há shoppings (open space à inglesa), há espaços verdes, há escolas, há universidades e hospitais- grandes até e em terras relativamente pequenas. Fiquei positivamente impressionada! Claro que já não tem aquela magia! Vê-se muitos brancos, as cidades transpiram Inglaterra por todo o lado. Mas enganem-se quem acha que os brancos vivem todos bem, para minha surpresa, num cruzamento vimos um senhor idoso branco a mendigar por comida, no mínimo invulgar e surpreendente…

Bem Sábado, apesar de atrasos consecutivos na saída de Maputo, na fronteira de Ressano Garcia e na operação stop com a fat-mama policia lá conseguimos fazer o nosso percurso paisagístico. Andamos pela Panorama Route (já turisticamente pensada e bem assinalada) a ver cascatas, e vales com o intuito de chegar finalmente ao River Blide Canyon. Dizem que é o terceiro maior, mas não fiquei totalmente convencida. Apesar de ser giro, muito giro esperava outra grandiosidade. No computo geral foi óptimo irmos conhecer o apreço que eles têm pelo turismo bem como um pouco mais do que será este país enorme que é a Europa de Africa.

Depois de uma hora ou mais em plena noite, e estrada sem qualquer luz, lá chegámos ao nosso hostel (pousada backpackers) mesmo à porta do Kruger. Dormi numa camarata com outros pumap e uma família… que saudades do Interrail que fiz o ano passsado, boas recordações! Bem deitei-me cedinho, a partida no dia seguinte foi madrugadora!

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